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"A câmera não faz diferença nenhuma. Todas elas gravam o que você está vendo. Mas você precisa VER!" (Ernst Haas) - "Se uma foto não está suficiente boa, é porque você não se aproximou o suficiente do fato" (Robert Cappa) - "Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coraçao." (Henri Cartier-Bresson, 1994) - Uma boa foto é aquela que abre sua imaginação, que traz emoção. (Martine Franck)

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________________NOTÍCIAS_______________

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Dia do Repórter Fotográfic é marcado com Exposição no MAP







Para comemorar o “Dia do Repórter Fotográfico”, que é 02 de Setembro, Antônio Magalhães, que obtém o titulo do primeiro no ramo em Feira de Santana faz uma exposição fotográfica com trabalhos de vários autores, que marcaram a história e o dia a dia da “Princesa do Sertão”. A exposição acontece no palco no Mercado de Arte Popular (MAP), a partir desta sexta-feira.

Antônio Magalhães é um dos fundadores do extinto Jornal Feira Hoje e do Observatório Astronômico Antares, onde por muitos anos exerceu a função com competência e a cima de tudo com ética. Nos dois órgãos ele deixou a sua marca sendo o primeiro profissional do Brasil a registrar a passagem do Cometa Corrotec, nos céus do nosso país.

Dentre sua longa jornada no mundo da fotografia, teve o marco inicial no dia 25 de agosto de 1973, quando foi ao primeiro congresso de Arte Fotográfica de São Paulo e Recife junto com o seu amigo Daniel Franco. Ao chegar, se empolgou com o evento e acabou prometendo ao presidente do Sindicato das Empresas de Arte Fotográficas de São Paulo que fundaria uma associação de fotógrafos na cidade de Feira de Santana.
 “Chamei o companheiro Daniel Franco e fomos participar desse congresso. Era o segundo que estava existindo. Lá eu me entusiasmei tanto que eu prometi ao Gonçalo, que era o atual presidente do sindicato das empresas de artes fotográficas de São Paulo, que ao chegar a Feira, fundaria uma associação. Naquela época não podia fundar sindicato, porque era militarismo. Então fundamos a associação em 26 de dezembro 1976”, conta ele com muito orgulho.
Há quase 50 anos após a criação da associação que se tornaria o Sindicato dos Fotógrafos Profissionais de Feira de Santana (Sindfofs), a tradição de fazer a comemoração do dia mundial da fotografia, 19 de agosto, ainda continua viva através da realização de um concurso feirense de fotografia. Mas esse ano, Seu Magalhães resolver estender as comemorações e festejar o dia designado especificamente para o repórter fotográfico.  

“Um jornal em Nova York fez o primeiro registro fotográfico para imprimir no jornal dele. Daí pra cá, criou-se esse título que esse fotógrafo da imprensa é o repórter fotográfico. E para comemorarmos essa data eu estou fazendo uma exposição aqui no palco do Mercado de Arte Popular para não deixarmos passar em branco, mostrar que essa classe existe, apesar de não regularizada, que nossas autoridades nunca conseguiram”, anuncia ele.

Para ele, a necessidade de fazer a exposição está na valorização da categoria. Magalhães conta que sempre trabalhou nos diários de noticias feirenses, e também em grandes jornais. Justifica sua atitude dizendo que vive em Feira, e tem o peso de ser o primeiro fotografo da cidade, então não pode deixar passar em branco a data. “Escolhi alguma coisa daqueles eventos que mais marcaram nossa cidade ao longo desses 50 anos do meu trabalho”. Magalhães também destaca a importância do fotografo independente de qual seguimento da imprensa ele venha ser. “Nós temos que falar também do fotografo. A fotografia só sai das lentes do fotógrafo. Eu até cobro muito o não credito dos órgãos que usam a fotografia, seja sua, dela ou minha, que fotografia não cai do céu, tem alguém apertando o dedo no equipamento para que ela exista” diz valorizando sua classe, completando “Eu sempre lutei para vê a minha profissão regularizada e acho que vou morrer sem vê”.
Dentre suas experiências, Antônio Magalhães comenta que de vez em quando, o repórter fotográfico, enfrenta situações de ficar arrepiado, e que até, às vezes, é jurado de morte porque está mostrando determinadas coisas. “Dos movimentos que me entristeceu em Feira, um foi vez a feira que deu o nome dessa cidade deixar o centro para ir para onde hoje é o centro de abastecimento, por uma questão de progresso. Os eventos que mais me entusiasmaram foi fazer a cobertura do único, até hoje, Miss Bahia sediado em Feira; outro foi a vinda do presidente Ernesto Geisel a essa cidade, fui o único fotografo credenciado, quando na oportunidade eu facilitei e cheguei um pouco mais perto e o segurança me pegou pela gola do paletó que quase me enforcou e me jogou lá, eu não pude argumentar nada, então são coisas que marca; a vinda do papa João Paulo pela primeira vez na Bahia, eu também fui o escolhido como fotógrafo”, conta ele sobre as glorias e as perdas que registrou em suas lente. 

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